A maior parte das pessoas passou anos em escolas, mas poucas pararam para pensar: o que significa, afinal, formar alguém de verdade? Será que ensinar conteúdos é suficiente? Como preparar uma geração para um mundo em constante transformação, com desafios urgentes, relações complexas e a busca pessoal por sentido e realização?
Essas perguntas ecoaram no mundo todo até fazerem surgir, em 2010, um documento que mudaria o rumo das reflexões sobre ensino: o relatório “Educação: um tesouro a descobrir”, coordenado por Jacques Delors para a UNESCO. Nele nasceram os 4 pilares da educação, um convite para repensar tudo – da sala de aula ao currículo, da relação professor-aluno ao planejamento das políticas públicas.
Se você está em busca de ferramentas para uma escola viva, humana e conectada à realidade, este guia foi feito para você. Vai encontrar o que cada pilar significa, exemplos práticos, dicas para professores e gestores, bases legais e um toque de ousadia: sim, aplicar os 4 pilares pode transformar para sempre sua forma de ensinar e até de aprender.
Educar é muito mais do que instruir. Educar é formar seres humanos completos.
O nascimento dos 4 pilares da educação
Antes de mergulhar na prática, vale voltar um pouco na história. Em 1996, a UNESCO organizou um grupo de especialistas liderado por Jacques Delors. O grupo tinha uma missão ambiciosa: repensar a educação diante das mudanças sociais, científicas, tecnológicas e éticas do século XXI.
O documento resultado, publicado em 2010, apresentou quatro pilares que sintetizam o que cada um precisa desenvolver ao longo da vida, e não só nos anos escolares:
- Aprender a conhecer
- Aprender a fazer
- Aprender a conviver
- Aprender a ser
Esses pilares servem como diretrizes para políticas educacionais, currículos escolares, formação docente e escolhas práticas do dia a dia. O próprio Ministério da Educação do Brasil considera os quatro pilares fundamento da educação integral, que visa o desenvolvimento intelectual, emocional, social e físico dos estudantes.

Entendendo cada pilar em detalhes
Cada pilar tem um papel único, mas juntos fazem parte do mesmo propósito: formar pessoas integrais, preparadas tanto para desafios intelectuais quanto relações sociais, projetos pessoais e transformações coletivas.
Aprender a conhecer
No começo pode parecer o mais tradicional: aprender conteúdos, adquirir informações, estudar disciplinas. Mas é mais do que isso. O sentido profundo de “aprender a conhecer” está na disposição contínua de buscar saberes, questionar o mundo ao redor, desenvolver autonomia intelectual e saber aprender ao longo da vida.
Aprender a conhecer é despertar a curiosidade e nunca se acomodar com respostas fáceis.
Educar pelo pilar “aprender a conhecer” exige provocar a investigação:
- Lançar perguntas abertas no início de uma aula
- Apresentar situações-problema ou enigmas
- Orientar na pesquisa, mostrando como buscar fontes confiáveis
- Estimular o uso de plataformas adaptativas que personalizam os desafios conforme o progresso do aluno
É também aqui que a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) traz competências como pensamento científico, crítico e criativo; o domínio de diferentes linguagens; e a capacidade de argumentação.
Aprender a fazer
Nem todo saber é estático. Um conhecimento verdadeiro se confirma no teste, na prática, na produção. Aprender a fazer é aplicar, experimentar, errar e corrigir, construir individual e coletivamente.
Isso ganha muitas faces:
- Trabalhos práticos (maquetes, projetos de ciências, construção de jogos matemáticos)
- Participação em laboratórios de robótica ou programação
- Oficinas maker para montagem de objetos ou criações artísticas
- Projetos de empreendedorismo ou experimentação vocacional
- Atividades de simulação (feiras, júris simulados, experimentos)
Toda teoria só faz sentido quando se coloca a mão na massa.
A BNCC sugere esse pilar quando propõe competências como resolução de problemas, cultura digital, protagonismo e responsabilidade e, claro, colaboração. A aprendizagem ativa, que ganha destaque em plataformas modernas como a da Maestrus, oferece recursos para criar trilhas, desafios e avaliações autorais que incentivam esse fazer.

Aprender a conviver
Em uma sociedade diversa, multifacetada e muitas vezes marcada por conflitos, saber viver com o outro é condição básica para uma vida saudável. Aprender a conviver não é apenas socializar: é colaborar, respeitar as diferenças, ter empatia, lidar com conflitos de modo pacífico e se colocar no lugar do outro.
Isso aparece em práticas simples, mas poderosas:
- Rodas de conversa
- Dinâmicas de integração no início das aulas
- Atividades em grupo com metas compartilhadas
- Grupos de acolhimento para novos alunos
- Resolução midiada de conflitos e incentivo à comunicação não violenta
Nesse pilar, as competências socioemocionais ocupam o centro. Trata-se de desenvolver as relações interpessoais, o respeito à diversidade, o diálogo, a cooperação, previstas tanto na BNCC quanto nas discussões sobre educação integral promovidas pelo MEC.
Conviver é ouvir, falar e acolher. Mas também é saber discordar com respeito.
Aprender a ser
Talvez o pilar mais profundo. Ultrapassa saber e fazer, pois convoca cada um para um caminho de autoconhecimento, autonomia, senso crítico, imaginação, ética e construção de um projeto de vida. Aprender a ser é o que permite ao estudante tornar-se protagonista de sua história, enxergar seu papel no mundo e assumir responsabilidades sobre suas escolhas.
Atividades voltadas ao projeto de vida, discussões sobre valores, trabalhos reflexivos e experiências artísticas contribuem diretamente para este pilar.
Segundo o próprio relatório da UNESCO, não há formação integral se o estudante não puder, também, desenvolver sua identidade, seu espírito crítico e sua capacidade de sonhar.
Só quem aprende a ser, vive uma vida inteira, plena, criativa e ética.

Por que os pilares mudam a escola?
Muitas escolas ainda focam quase exclusivamente no ensino de conteúdos. Mas adotar os quatro pilares é ampliar o olhar: não basta ensinar matemática, português ou ciências. É preciso desenvolver todas as dimensões do ser humano. Isso evita uma formação “reduzida”, fragmentada ou centrada apenas no trabalho.
A educação integral é direito de todo estudante. Não só de alguns.
Esse é o princípio escrito na Lei de Diretrizes e Bases, na BNCC e reafirmado em políticas atuais do MEC. De acordo com o MEC, forma-se alguém não apenas para o trabalho, mas para a vida, a convivência, a criatividade, a autonomia e a empatia. Estudos mostram que competências como autorregulação emocional, criatividade, colaboração e responsabilidade podem ser mais decisivas para o sucesso ao longo da vida do que notas em provas tradicionais.
Além disso, a abordagem dos pilares está diretamente relacionada com o desenvolvimento das competências gerais da BNCC, como:
- Pensamento científico, crítico e criativo
- Cultura digital
- Responsabilidade e cidadania
- Empatia e respeito
- Projeto de vida
- Comunicação
Ao aplicar os quatro pilares, a escola se torna espaço de experimentação e crescimento, impactando o desenvolvimento intelectual, emocional, social, físico, estético e cultural dos estudantes.

BNCC, LDB e os 4 pilares: onde tudo se conecta
No Brasil, quem trabalha na educação já ouviu muito falar sobre LDB (Lei de Diretrizes e Bases) e BNCC. Mas onde encontramos os quatro pilares nestes documentos?
Nenhum cita literalmente “aprender a conhecer, fazer, conviver, ser”, mas seus conteúdos, metas e competências traduzem exatamente o espírito dos pilares:
- Aprender a conhecer: pensamento científico, domínio não só dos conteúdos, mas da forma de aprender
- Aprender a fazer: práticas e metodologias ativas, resolução de problemas, uso de tecnologias
- Aprender a conviver: competências socioemocionais, empatia, respeito, trabalho em equipe
- Aprender a ser: projeto de vida, autoconhecimento, responsabilidade, ética
A educação a distância também pode favorecer todos esses aspectos, especialmente com o uso de plataformas interativas como a Maestrus, que permite a criação de experiências formativas personalizadas.
Mudando a prática: como aplicar os 4 pilares na escola
Agora começa a parte mais gostosa–e mais desafiadora. Como fazer dos princípios algo realmente concreto, que cada aluno viva no cotidiano? Há caminhos possíveis mesmo nas escolas mais tradicionais. Mas tudo começa com a decisão de incluir os quatro pilares no planejamento.
Fomentando o aprender a conhecer
- Provocar curiosidade desde o início: inicie aulas com perguntas instigantes, desafios, pequenas investigações ou enigmas relacionados ao cotidiano.
- Situações-problema: proponha debates e análise de casos reais (sociais, ambientais ou científicos).
- Ensine técnicas de pesquisa: ajude o aluno a buscar, filtrar e validar informações na internet e em livros.
- Use plataformas adaptativas e EAD: plataformas como as fornecidas pela Maestrus ajudam a personalizar trilhas de aprendizagem, adaptar desafios e promover a autonomia. Veja exemplos de planejamento de aulas usando recursos digitais ou de TED Talks sobre educação para inspirar práticas inovadoras.
- Projetos autorais: incentive pesquisas ou trabalhos que partam dos interesses dos estudantes, como experimentos científicos, roteiros de vídeos, podcasts, textos investigativos.
Quem aprende a pesquisar, nunca para de aprender.
Dando vida ao aprender a fazer
- Metodologias ativas: inverta a lógica da aula tradicional. Priorize resolução de problemas, experimentos, jogos, projetos e construção coletiva de conhecimento.
- Feiras, oficinas e exposições: promova eventos onde os alunos mostrem, troquem saberes e testem suas ideias.
- Cultura maker e robótica: proporcione espaços e materiais para construção de protótipos, maquetes, invenções e montagem de equipamentos. Estudantes aprendem “fazendo” e não só ouvindo.
- Simulações e gamificação: traga para a sala de aula situações de tomada de decisão, jogos de empresa, júris simulados, desafios on-line.
- Experimentação vocacional: ofereça oficinas ou parcerias com profissionais para mostrar diferentes áreas e profissões, integrando o universo do trabalho ao currículo.
Na educação a distância, tudo isso também é possível graças a recursos de videoaulas ao vivo, fóruns colaborativos, envio de vídeos práticos e criação de comunidades. Metodologias de ensino para cursos online podem trazer exemplos e dicas de projetos práticos nas mais diversas áreas (saiba mais em como desenvolver uma boa metodologia de ensino).

Fortalecendo o aprender a conviver
- Rodas de conversa regulares: crie um espaço semanal para tratar de sentimentos, desafios e vitórias em grupo.
- Trabalho em grupo: organize tarefas, pesquisas ou competições entre equipes, priorizando a colaboração, não a competição.
- Mediação de conflitos: ensine técnicas de comunicação não violenta, empatia e escuta ativa. Forme monitores de convivência entre estudantes.
- Grupos de recepção: estabeleça grupos de acolhida para novos alunos; incentive veteranos a orientar os mais novos.
- Celebre a diversidade: promova semanas culturais, festivais de arte, projetos sobre direitos humanos, identidade e história local.
- Trabalhe habilidades socioemocionais: use jogos, dinâmicas e debates específicos sobre amizade, respeito, autoconhecimento e empatia, inclusive para prevenir bullying e discriminações.
Ferramentas de EAD, como as da Maestrus, permitem criar fóruns e grupos de discussão, facilitar o feedback entre pares e propor desafios coletivos, aproximando alunos mesmo à distância. Saiba mais sobre diferentes metodologias para educação a distância no blog da Maestrus.
Vivendo o aprender a ser
- Projeto de vida: dedique tempos e disciplinas específicas ao planejamento de sonhos, metas, escolhas de carreira e discussão sobre valores.
- Trabalhos reflexivos: peça que alunos expressem suas histórias, sonhos e desafios em redações, pinturas, vídeos ou músicas.
- Círculos de autoconhecimento: promova atividades de mindfulness, grupos de escuta ou sessões sobre emoções e decisões.
- Valorize identidades: crie um ambiente inclusivo, onde ciclos culturais, étnicos e sociais recebam atenção, inclusive na contratação de profissionais de diferentes origens.
- Integre Arte e Filosofia: ative a criatividade, a imaginação e o senso crítico com atividades artísticas e discussões filosóficas acessíveis para todas as idades.
Alunos autênticos são também cidadãos mais éticos, sensíveis e realizados.
Soluções tecnológicas a favor dos pilares
O mundo digital não é o oposto de uma educação integral. Pelo contrário: plataformas adaptativas, ambientes virtuais, robótica, inteligência artificial, trilhas gamificadas e videoaulas ao vivo tornam mais fácil promover curiosidade, trocas, pesquisa, experimentação e acolhimento.
Soluções como as desenvolvidas pelo Educacional e plataformas educacionais como Inventura e Aprimora (para personalização e produção autoral) potencializam a conexão entre conteúdos, habilidades e desenvolvimento pessoal. Já a Maestrus cria ambientes seguros, flexíveis e intuitivos para que escolas e professores personalizem trilhas, criem desafios maker, estimulem trabalho em grupo com recursos sincrônicos e promovam atividades de projeto de vida, independentemente do número de estudantes.

Como avaliar e fortalecer cada pilar
Não existe escola perfeita. Sempre haverá um ou outro pilar mais fragilizado, dependendo da cultura local, do contexto social e até do perfil da equipe. O caminho é avaliar com sinceridade: qual pilar está sendo pouco trabalhado? Onde é preciso crescer?
Processos de avaliação formativa, conversas com alunos, observação do cotidiano e feedbacks familiares ajudam a identificar lacunas. A partir daí, a escola pode buscar apoio especializado, formação continuada para professores ou adaptações de currículo. Plataformas EAD com recursos integrados, como a Maestrus, simplificam tanto o diagnóstico quanto o monitoramento dos avanços, oferecendo relatórios e sugestões em tempo real.
Educação de qualidade é aquela que cuida de todos os pilares, todos os dias.
Exemplos práticos na rotina escolar
- Aprender a conhecer: Uma professora começa a aula de ciências com a pergunta: “Como seria viver em Marte?”. Dividindo a turma em equipes, desafia todos a pesquisar, apresentar argumentos e construir protótipos de abrigos.
- Aprender a fazer: Estudantes de ensino médio desenvolvem seu próprio miniempreendimento, produzem e vendem sabonetes naturais em uma feira da escola.
- Aprender a conviver: Uma turma realiza um círculo de diálogo onde cada um narra um desafio pessoal, recebe escuta e apoio dos colegas.
- Aprender a ser: A escola organiza o “Dia do Projeto de Vida”. Alunos compartilham sonhos, debatem profissões e escrevem cartas para o “eu do futuro”.
O papel do educador: guia, exemplo e aprendiz
Para aplicar os quatro pilares, o professor precisa ser mediador, incentivador, apoiador e também aprendiz. É um trabalho coletivo, da gestão às famílias. Formações sobre educação integral, práticas pedagógicas inovadoras e uso de novas tecnologias são fundamentais.
Às vezes, basta começar com pequenas mudanças: ouvir mais, experimentar novos formatos de aula, abrir espaço para a voz dos alunos ou convidar especialistas de fora. Outras vezes, é o caso de redesenhar projetos inteiros para contemplar todos os pilares.
Se a equipe escolar conhece experiências de outras realidades, como nas discussões sobre educação integral em webinars do MEC, fica ainda mais evidente que todos têm condições de avançar no próprio ritmo, compartilhando desafios e conquistas.
Um bom educador precisa, sobretudo, mostrar que nunca parou de aprender.
Integração do projeto de vida ao currículo
Entre todos os pontos dos pilares, integrar o projeto de vida ao currículo pode ser o mais transformador. É importante que a escola se empenhe em criar espaços formais e informais para que esse projeto exista, seja discutido e evolua junto com o estudante – não como tarefa de uma aula só, mas como algo vivo.
- Cadernos ou portfólios de vida: registros de objetivos, conquistas, planos e aprendizados ao longo dos anos.
- Mentoria e escuta: professores ou tutores que acompanham dúvidas, escolhas e dores individuais, acolhendo e orientando a cada caminho novo.
- Momentos coletivos: assembleias, murais e eventos para troca de sonhos, apresentação de projetos, reflexões públicas e compartilhamento de experiências familiares.

Valorizando a diversidade em todas as ações
Por fim, as escolas que avançam mais longe são aquelas que realmente respeitam diferenças, buscam diversidade na equipe, integram perspectivas e valorizam a cultura local em tudo. Isso aparece na escolha dos livros, dos exemplos, das datas celebradas, dos projetos desenvolvidos. Também em decisões sobre contratação de profissionais, formação continuada, eventos, participação da comunidade e parcerias.
Não há formação plena sem valorização da pluralidade e do respeito. A diversidade é parte integrante de todos os pilares, mas ganha destaque especial em “aprender a conviver” e “aprender a ser”.
Diversidade não é algo a ser tolerado, mas celebrado.
Conclusão
Adotar os quatro pilares da educação é caminhar para uma escola inclusiva, acolhedora, inovadora e conectada ao mundo real. É olhar o estudante como alguém completo e em constante transformação – um sujeito que aprende, faz, convive e se descobre a cada dia. Não existe receita única, mas existe um chamado universal: toda escola pode, e deve, formar pessoas que pensam, criam, sentem, respeitam e buscam seu próprio caminho.
A Maestrus está pronta para ajudar escolas, professores e instituições de ensino a avançarem nessa jornada, oferecendo uma plataforma segura, flexível e verdadeiramente pensada para uma educação integral e inovadora. Experimente por 7 dias grátis e permita-se construir uma nova história de aprendizagem e transformação. O futuro da sua escola e de seus alunos começa hoje.
Perguntas frequentes sobre os 4 pilares da educação
O que são os 4 pilares da educação?
Os quatro pilares da educação são princípios propostos pelo relatório da UNESCO coordenado por Jacques Delors em 2010. Eles são: aprender a conhecer (busca contínua pelo saber, pesquisa e autonomia intelectual), aprender a fazer (aplicação prática dos conhecimentos e desenvolvimento de habilidades), aprender a conviver (habilidades para viver em sociedade, respeitar, dialogar e resolver conflitos) e aprender a ser (desenvolvimento pessoal, identidade, ética e projeto de vida). Juntos, esses pilares visam formar pessoas para além do conteúdo acadêmico, promovendo uma educação integral.
Como aplicar os 4 pilares na escola?
A aplicação começa com a reestruturação das rotinas, propostas pedagógicas e estratégias de gestão escolar, alinhando tudo ao desenvolvimento das múltiplas dimensões dos alunos. Práticas como projetos investigativos para fomentar a curiosidade (aprender a conhecer), oficinas práticas, experimentação e atividades maker (aprender a fazer), rodas de conversa e projetos colaborativos (aprender a conviver) e espaços para planejar e discutir sobre escolhas de vida (aprender a ser) são essenciais. O emprego de plataformas digitais, como a da Maestrus, pode fortalecer o acompanhamento, o engajamento e o protagonismo em cada pilar.
Quais são exemplos práticos dos 4 pilares?
Exemplos práticos incluem: propor pesquisas investigativas sobre temas de interesse (aprender a conhecer); atividades como feiras de ciências, robótica, empreendedorismo ou construção coletiva de objetos (aprender a fazer); projetos integradores e rodas de conversa sobre empatia, respeito e solução de conflitos (aprender a conviver); e o desenvolvimento de portfólios sobre sonhos pessoais, oficinas sobre autoconhecimento ou debates sobre projeto de vida (aprender a ser).
Por que usar os pilares na educação infantil?
Na educação infantil, os quatro pilares promovem uma formação global desde os primeiros anos, respeitando o ritmo e o universo dos pequenos. A curiosidade natural da criança (aprender a conhecer), o brincar e experimentar (aprender a fazer), o desenvolvimento de empatia nas interações (aprender a conviver) e o despertar para a própria identidade (aprender a ser) fundamentam uma escola mais lúdica, acolhedora e sintonizada com as necessidades da infância. Eles ajudam a evitar uma visão conteudista precoce e incentivam a criatividade, o respeito e o prazer em aprender.
Como envolver professores nos 4 pilares?
Formar e engajar professores passa por criar oportunidades de formação continuada, compartilhar experiências inovadoras, abrir espaço para troca de ideias e, sobretudo, valorizar o papel mediador do educador no processo de aprendizagem. É importante incluir os professores nas decisões pedagógicas, incentivá-los a utilizar metodologias ativas, recursos tecnológicos e práticas inovadoras que dialoguem com cada pilar. Ao perceberem o impacto na vida dos alunos, professores se tornam defensores naturais de uma educação integral e transformadora.